Segurança Reforçada nos Presídios de Goiás: Substituição de Lâminas de Barbear por Aparelhos Elétricos - Jornal Momento Goiás
7 de dezembro de 2024

Segurança Reforçada nos Presídios de Goiás: Substituição de Lâminas de Barbear por Aparelhos Elétricos

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O sistema penitenciário de Goiás está implementando uma importante mudança para aumentar a segurança interna. A partir de uma recomendação das autoridades responsáveis, as lâminas de barbear, comumente utilizadas pelos detentos, estão sendo substituídas por barbeadores elétricos. Essa ação visa prevenir a utilização inadequada de lâminas, que poderiam ser transformadas em armas ou ferramentas para fugas.

A decisão foi motivada por relatórios que indicavam o uso de lâminas para fabricar instrumentos que comprometiam a segurança das celas, além de colocar em risco tanto os presos quanto os agentes penitenciários. Diante desses riscos, as unidades prisionais passaram a adotar uma solução mais segura, com a introdução gradual de aparelhos elétricos.

Para viabilizar essa medida, um contrato foi estabelecido com uma empresa especializada na distribuição de máquinas de cortar cabelo sem fio. O investimento inicial foi de R$ 36.636,00 para a compra de 172 aparelhos, que serão distribuídos progressivamente entre as penitenciárias do estado. A expectativa é que a mudança impacte positivamente todo o sistema penitenciário, reduzindo o risco de incidentes e criando um ambiente mais controlado.

Segundo as autoridades responsáveis pela segurança dos presídios, a iniciativa tem resultado em menos trabalho para os agentes e contribui para um ambiente mais seguro para todos os envolvidos. A substituição das lâminas pelos barbeadores elétricos é vista como um avanço significativo para a contenção de fugas e incidentes internos, proporcionando maior tranquilidade também à sociedade.

Esse projeto de substituição de lâminas por aparelhos elétricos faz parte de um plano maior de modernização e fortalecimento da segurança nas unidades prisionais de Goiás. Com vigência de 12 meses, o contrato prevê a expansão da medida para todas as unidades prisionais do estado, elevando os padrões de segurança e protegendo tanto os detentos quanto os profissionais que atuam nesses locais.

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