Operação Policial Prende Suspeitos de Invasão a Fazenda em Alto Paraíso de Goiás - Jornal Momento Goiás
8 de dezembro de 2024

Operação Policial Prende Suspeitos de Invasão a Fazenda em Alto Paraíso de Goiás

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Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar resultou na prisão de quatro pessoas suspeitas de invadir uma fazenda avaliada em mais de R$ 10 milhões em Alto Paraíso de Goiás, cidade turística na Chapada dos Veadeiros. A ação foi supostamente realizada a mando de uma empresária. Segundo informações do delegado José Antônio Sena, três pessoas, incluindo a empresária suspeita de ser a mandante, estão foragidas.

A operação, realizada nesta segunda-feira (11), também incluiu o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. A Polícia Civil informou que sete pessoas participaram da invasão, incluindo um policial militar da reserva do Distrito Federal, um guarda civil municipal e um instrutor de tiro da Guarda Civil Municipal de Planaltina de Goiás. Na época da invasão, apenas um dos sete suspeitos foi preso, por porte ilegal de arma.

Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre quais dos outros sete envolvidos foram presos preventivamente nesta segunda-feira e quais permanecem foragidos. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até o momento.

A invasão à fazenda ocorreu no dia 20 de agosto, na região próxima ao Vale da Lua. Segundo o delegado, entre os detidos estavam um policial militar da reserva do Distrito Federal, um guarda civil municipal e um instrutor de tiro da Guarda Civil Municipal de Planaltina de Goiás. Após serem levados para a delegacia, apenas um dos suspeitos ficou preso, por porte ilegal de arma.

Na época da invasão, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que tomou conhecimento do ocorrido e iniciou as providências para apuração das responsabilidades do policial envolvido, reforçando seu compromisso com a ética e o comportamento adequado de seus integrantes.

A Guarda Civil Municipal de Planaltina de Goiás não retornou os contatos da reportagem, tanto na época do incidente quanto nesta segunda-feira (11).

Os suspeitos detidos durante a invasão relataram, em depoimento, que haviam sido contratados pela empresária e que receberiam aproximadamente R$ 50 mil por mês para permanecer na propriedade. Segundo eles, esse contrato foi estipulado em um acordo verbal e uma minuta escrita de prestação de serviços. As investigações estão em andamento para apurar a veracidade dessas alegações e entender como ocorreu a contratação desses indivíduos.

Todos os suspeitos enfrentarão acusações relacionadas aos crimes cometidos, incluindo crimes funcionais e outros delitos relacionados à invasão. A empresária, apontada como mandante, também está sob investigação.

A Polícia segue apurando os detalhes desse caso para garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados pelos atos cometidos.

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