Goiana Acusada de Tráfico de Drogas Diz que Aceita Depor, Mas Não Vai se Entregar
Paolla Bastos Neiva, procurada pela Polícia Civil de Goiás sob suspeita de envolvimento no tráfico de drogas e na morte de duas pessoas, declarou, por meio de sua defesa, estar disposta a colaborar com as investigações, mas apenas por videoconferência. A declaração foi feita pelo advogado Welder Miranda.
Segundo Miranda, Paolla ainda não se apresentou às autoridades porque está aguardando o julgamento de um habeas corpus, que foi impetrado na Justiça do Mato Grosso, onde também existe um mandado de prisão contra ela.
“Alegações contra minha cliente são infundadas. Paolla não esteve no Mato Grosso para cometer qualquer crime, nem deu ordens para que isso ocorresse”, afirmou o advogado. “Ela não conhecia as vítimas e não há qualquer prova que a vincule aos crimes, como gravações, interceptações telefônicas ou mensagens. A defesa está confiante de que a inocência de Paolla será provada durante a instrução processual”, concluiu Miranda.
Investigações e Acusações
A Delegacia Estadual de Repressão aos Narcóticos (Denarc) acusa Paolla e seu companheiro, Valter Esteves de Bessa Júnior, de serem líderes do tráfico de drogas em determinadas regiões de Goiânia. De acordo com a polícia, o casal teria movimentado cerca de R$ 3 milhões em um período de 90 dias. Acredita-se que ambos estejam residindo em uma comunidade no Rio de Janeiro, sob a proteção de uma facção criminosa.
Nesta semana, a Polícia Civil de Goiás conseguiu bloquear R$ 1,5 milhão em contas e bens pertencentes ao casal.
